Como está a sua vida hoje? O seu trabalho? A sua família?
Você consegue parar e fazer uma análise de todas as áreas que são importantes para você? Ou você está muito atarefado cuidando das coisas que são urgentes?
Você se sente preso em uma “roda gigante” de urgências? Girando, subindo e descendo como se não houvesse saída, com tudo gritando que é urgente na sua vida? Se você se encontra nessa situação, eu aposto que está sentindo que a vida está passando rápido e que você está perdendo a oportunidade de desfrutar as coisas mais importantes para você. Sendo assim, eu convido você a expandir sua percepção e notar que algo está errado. Vamos fazer uma autoavaliação?
Primeiramente você deve escolher as principais áreas da sua vida, as que são mais importantes para você; vou deixar alguns exemplos aqui: saúde, desenvolvimento intelectual, finanças, carreira, família, vida social, espiritualidade, diversão, propósito de vida, bens etc.
Após escolher as áreas, você deve classificá-las conforme o nível de satisfação atual. Como você se vê em cada cenário que você selecionou? Dê uma nota de 0 a 10. É muito comum ser crítico e pessimista nessa hora, pois na maioria das vezes nos avaliamos por meio de uma comparação com o que desejamos, com o que queremos e ainda não alcançamos, mas não entre nesse pessimismo. Se fizer isso, você corre um risco muito grande de ficar ansioso, porque o estado desejado (o futuro) sempre é mais gostoso que o presente.
Outro cuidado que você deve tomar é a comparação com outras pessoas, querendo “ser” o que o outro é, ou “ter” o que o outro tem. Lembre-se: esse não é o objetivo de uma autoavaliação.
Existe um outro olhar prejudicial quando se faz uma autoavaliação, que é quando você compara o passado com o seu momento atual, notando a evolução das áreas e como você está bem melhor que antes. Nesse modo de se autoavaliar, você pode ter a falsa percepção de que tudo está maravilhoso e de que não há nada mais a ser feito. Porém, essa visão ultraotimista faz com que você caia em uma zona de conforto, não se esforçando para construir um futuro ainda melhor.
O processo de Coaching vem para equilibrar essa balança. Por meio de uma investigação consciente e equilibrada, a metodologia Coaching ajuda você a fazer a melhor análise da realidade, para que você consiga se aperfeiçoar ainda mais, corrigindo os pontos vulneráveis e explorando os pontos fortes, construindo, assim, uma terceira percepção, formada por meio da expansão da consciência.
A autoavaliação precisa se tornar um processo contínuo, para que você valorize cada vez mais o seu mês, a sua semana, o seu dia e as suas horas. Ao se autoavaliar periodicamente, você consegue notar as mudanças que podem parecer pequenas, porém fazem parte do objetivo final. Dessa maneira você também consegue fazer projeções fidedignas, afastando o “fantasma da ansiedade”, além de fugir da “roda gigante” das urgências.
Pare agora e avalie cada área da vida que você escolheu. Pense como você estava no passado: um ano, dois anos e cinco anos. Agora faça uma projeção de como deseja estar daqui a um ano, dois anos e cinco anos. Para finalizar, compare o passado com a projeção e com a sua realidade atual.
Garanto que essa autoavaliação revelará a você pontos que devem ser melhorados, pois são importantes para você e podem estar sendo negligenciados. Assim, você poderá escolher onde deve investir seu tempo e seus recursos, para satisfazer o que realmente é importante e não o que é urgente.
