Entenda como o pagamento mobile modificou a relação das pessoas com o dinheiro.

Antigamente as relações que envolviam dinheiro eram extremamente restritas, o que impossibilitava as pessoas de realizarem ações simples, como fazer uma transferência bancária. Hoje com a expansão das tecnologias e o uso constante dos celulares e internet, muitos serviços podem ser realizados por meio de aplicativos, sem deslocamento algum.

Assim, em tempos atuais, o modelo de mobile payment transformou a relação das pessoas com o dinheiro, possibilitando transações em segundos, ao toque da tela do celular. Para se ter uma ideia, segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o volume de operações feitas pelos aplicativos de instituições financeiras cresceu 70% em 2017, em comparação com o ano anterior, chegando a 1,7 bilhão de processos.

A tendência é que esse movimento continue crescendo e que atinja vertentes ainda mais fortes, oferecendo possibilidades financeiras diferentes das vistas nos bancos tradicionais. Hoje em dia, o devedor já sabe que poderá contratar empréstimos pelo celular e, por isso, esse tipo de operação cresceu 141% no ano passado, de acordo com levantamento da Febraban.

É claro que ainda há um público que não confia totalmente nos aplicativos de bancos e prefere realizar os serviços de forma presencial em uma agência bancária. Há aqueles também que ainda não sabem utilizar esses serviços de forma virtual e, por isso, vão com frequência aos bancos e às lotéricas. Porém, os aplicativos e pagamentos feitos de forma mobile vieram para ficar e facilitar a vida dos usuários, já que estes não precisam mais ir a agências bancárias ou lotéricas para pagar contas, fazer transferências, recarregar o celular ou contratar serviços extras que os bancos oferecem. A única coisa que ainda não é possível é depositar e sacar dinheiro em espécie.

Nesse cenário de mudanças, as novas gerações que já nascem com a tecnologia em suas mãos e experimentam constantemente essa realidade digital; já as mais antigas estão dispostas a se adaptar. No mundo financeiro essa realidade é a mesma. A empresa que quer crescer e se manter num mercado cada vez mais competitivo não necessariamente precisa ser digital, mas precisa ter uma “mentalidade digital”, isto é, pensar além do seu tempo e oferecer serviços que transformem o dia a dia de seus clientes. Estes são os novos tempos.

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