A atividade foi realizada por estudantes do UniAnchieta, orientados por docente da instituição e com o apoio da Defesa Civil do município.

Na manhã do último dia 24 de março, estudantes do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do Centro Universitário Padre Anchieta visitaram a região do Balsan, no Jardim Tamoio, com o objetivo de analisar o risco geológico local.
A atividade foi organizada e acompanhada pelo professor Dr. André Luiz da Conceição, que contou com o apoio da Defesa Civil de Jundiaí, por meio da colaboração em campo fornecida pelo geólogo Bruno Mendes da Rocha e pelo agente Takeshi Sakanata.
Fernanda Pacheco, estudante que participou da atividade, afirmou que a equipe da Defesa Civil de Jundiaí demonstrou grande conhecimento teórico e prático na identificação de áreas de risco e na prevenção de possíveis deslizamentos. Fernanda conta as impressões que teve: “A profissão me chamou bastante atenção, principalmente devido ao perfil do profissional, que requer um alto grau de altruísmo, uma vez que precisa estar disponível para atender e socorrer pessoas em situações de risco diversas. Essa característica é evidente nos profissionais da Defesa Civil de Jundiaí, que em todos os momentos ressaltaram a importância de salvar vidas acima de tudo e em qualquer situação, mesmo que para isso eles necessitem arriscar a própria vida. A Defesa Civil de Jundiaí certamente executa um excelente trabalho e de grande relevância para a sociedade”.

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Quanto à contribuição da formação em Engenharia Ambiental e Sanitária na identificação de áreas de risco, o estudante João Canineo relata: “Constato que o curso possui a interdisciplinaridade necessária para formar para a atuação em áreas de risco; o conhecimento adquirido durante o curso permite uma abordagem completa e integrada dos problemas observados nesses locais, levando-se em conta, por exemplo, as condições geológicas, hidrológicas e sociais da área de estudo. Com tal embasamento, as informações obtidas deverão servir como subsídio para tomadores de decisão, minimizando ou eliminando os riscos à vida humana”.
Marina Ribeiro, concluinte do curso, analisou a qualidade de vida e ambiental das pessoas que vivem em áreas de risco.

Segundo ela, “essas áreas são um problema de saúde pública e ambiental historicamente conhecido. Esses indivíduos assumem viver em risco por não terem outra opção, ficando evidente que ainda ocorre a exclusão das populações mais pobres. Quando essas populações se sujeitam aos riscos, acreditam que a ameaça está distante, por isso a questão das áreas de risco é primordial, devendo haver interação entre os órgãos municipais e estaduais, a fim de oferecer educação para a prevenção de riscos à comunidade, que é a parte principal no gerenciamento dessas áreas. O desenvolvimento urbano de qualidade para todos, sem exceção, deve ser a meta de qualquer município”.

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