A Base foi criada para guiar as escolas com diretrizes de conteúdo de forma a garantir que todas as crianças tenham acesso ao mesmo tipo de educação, assim, as escolas precisam seguir um padrão de ensino. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura.

O que é BNCC

A Base Nacional Comum Curricular é um documento de caráter normativo do Ministério da Educação, que norteia os parâmetros de ensino e aprendizagem essenciais que todos os alunos desenvolvam ao longo de sua jornada escolar durante a educação básica. Essa norma visa regulamentar e assegurar que todos os alunos tenham acesso ao mesmo nível de conteúdos e, consequentemente, o mesmo aprendizado e desenvolvimento.

As 10 competências gerais da BNCC

Competência, para a BNCC, tem a definição de mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores a fim de que a criança saiba como resolver as suas demandas mais complexas na vida cotidiana, no exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Assim, o texto da Base traz que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza”.

A seguir, elencamos as competências gerais da Educação Básica que devem ser aplicadas durante o tratamento didático em três etapas de educação: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio:

  1. Valorização e utilização de conhecimentos históricos constituídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital a fim de entender e explicar a realidade para estar em um aprendizado contínuo e assim colaborar para a construção de uma sociedade mais justa;
  2. Fazer o exercício da curiosidade intelectual para recorrer a abordagem própria das ciências, a fim de instigar a investigação, reflexão, análise crítica, imaginação e criatividade do aluno para formular e resolver problemas e criar soluções com base em diversas áreas de conhecimento;
  3. Valorizar e fruir diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
  4. Usar de diferentes linguagens para partilhar de informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos;
  5. Compreender e usar de tecnologias digitais de informação e comunicação de uma forma crítica, significativa reflexiva e ética nas diversas práticas sociais para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva;
  6. Valorizar a diversidade para apropriar-se de conhecimentos e experiências que possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida;
  7. Se conhecer e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros;
  8. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos;
  9. Saber como agir de forma pessoal e na coletividade com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários;
  10. Saber como argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos.

O que é currículo 

Quando falamos sobre educação, currículo deve ser entendido como um grande resumo que abrange desde os planos de aula dos professores até os documentos curriculares de uma rede de sistema ou de ensino que reflete na visão dos educadores e da comunidade escolar.

No documento que trata sobre Currículo, conhecimento e cultura, organizado pelo MEC, os autores afirma que as “discussões sobre como montar um currículo incorporam, com maior ou menor ênfase, discussões sobre os conhecimentos escolares, sobre os procedimentos e as relações sociais que conformam o cenário em que os conhecimentos se ensinam e se aprendem, sobre as transformações que desejamos efetuar nos alunos e alunas, sobre os valores que desejamos inculcar e sobre as identidades que pretendemos construir”.

BNCC e currículo

A Base Nacional Comum Curricular não é um currículo, ela é o que orienta a confecção de um. Os estados e municípios devem elaborar seus currículos a partir de princípios e aprendizagens do Regime de Colaboração das cidades e estados. Assim, a Base aponta (2017, p. 8) que é esperado que ela “ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação”.

Além de orientar as atribuições pedagógicas, adaptadas para o trabalho na realidade de cada escola, os currículos estaduais e municipais são como ferramentas de gestão para implementar e acompanhar políticas públicas de educação.

A BNCC ao longo do tempo

A elaboração da BNCC teve início em 2015 após uma análise profunda em documentos curriculares brasileiros. Nos anos de 2015 e 2016, foram aplicadas consultas públicas presenciais e online. Em 2017, foi encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a última versão do texto desta norma. No final 2017, o texto da Base e as partes referentes à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental foram aprovadas pelo CNE e oficializadas pelo MEC.

Agora que você pôde compreender um pouco mais sobre o que é Base Nacional Comum Curricular, fica mais fácil entender como os conhecimentos necessários a serem abordados em cada etapa do ensino básico são formulados. 

Levando o conteúdo da Base em consideração e atendendo às exigências do Ministério da Educação, as Escolas Padre Anchieta sempre buscam oferecer o melhor em ensino-aprendizagem aos seus alunos. Quer conhecer um pouco mais a escola? Agende a sua visita!

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