É comum ouvir adultos falarem que sentem falta de serem crianças. Isso, talvez, porque, quando se é criança, se é mais livre das responsabilidades, das cobranças e das dificuldades da vida adulta.

Outra atividade da qual se sente falta é brincar. Todos com certeza se lembram de brincar com os primos, amigos e irmãos as brincadeiras clássicas, como pega-pega, esconde-esconde, amarelinha, pega ladrão, peão e tantas outras.

Hoje as brincadeiras são mais digitais, mas mesmo assim é importante incentivar as atividades de brincar nas crianças. Através das brincadeiras, as crianças descobrem e exploram ambientes novos, criam cenários e situações usando sua criatividade e se sentem livres para ser quem quiserem, seja um príncipe ou um leão.

Além disso, é por meio das brincadeiras que os pequenos executam atitudes e exemplos que enxergam nos pais, como quando as crianças brincam de consertar algo, imitam uma profissão, falam ao telefone, entre outros. Isso desenvolve naturalmente as habilidades das crianças e as ajudam em seu rendimento escolar e relacionamento interpessoal.

A brincadeira não é o objeto em si, mas um conjunto de estratégias e habilidades que possibilitam às crianças experiências que revelam o mundo e as desenvolvem para o futuro. Enquanto brincam elas exercem determinadas funções sociais, pois, no interior de uma brincadeira, a criança acaba distinguindo vários tipos de reações, estimando as consequências agradáveis ou desagradáveis que essas consequências acarretam.

O ato de brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial da criança. É nesse momento que ela se desenvolve e explora características de personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elabora o mundo exterior a partir de seu campo de visão. A criança precisa experimentar, ousar, tentar e conviver com as mais diversas situações, seja brincar com outras crianças, com adultos, com objetos ou com o meio. A brincadeira individual também é algo importante, mas é brincando com o outro que essa criança desenvolve seu convívio social.

As crianças necessitam de brinquedos e brincadeiras que favoreçam seu desenvolvimento, suas habilidades motoras, a coordenação grossa e fina, estruturação do espaço e do tempo e lateralidade. Os pequenos estão em uma fase de descoberta, e a brincadeira caracteriza um vínculo importante com o seu meio social, seus familiares e amigos.

É desse convívio com o outro que a criança começa a formar sua ideia de mundo. Por isso, é papel dos pais e educadores incentivar as brincadeiras sejam elas no ambiente escolar ou em casa.

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