Seguindo alguns passos e com um pouco de criatividade, é possível transformar os hábitos alimentares do seu filho.

Nas últimas décadas, a alimentação saudável se tornou um tema muito discutido entre as organizações mundiais e é uma das maiores preocupações de muitos pais. Os problemas de saúde causados pela má alimentação são diversos, e, mais do que apenas o sobrepeso, a má alimentação tanto na infância quando na vida adulta pode resultar em doenças graves, como anemia, hipertensão, colesterol alto, dentre outras.

Se o seu filho está deixando de consumir alimentos saudáveis e prefere produtos industrializados, como doces, salgadinhos e refrigerantes, saiba que nada está perdido. Seguindo as dicas abaixo e com o acompanhamento de um médico, essa situação pode ser revertida.

  1. Para que o seu filho coma bem, ele precisará de exemplos: seja o exemplo

    É contraditório querer que uma criança tenha hábitos alimentares saudáveis em um ambiente em que esses alimentos não são encontrados com facilidade ou em um lar em que os pais não estejam empenhados em mostrar a necessidade de se consumir esses alimentos. Sem um modelo em casa, as chances de uma criança continuar ingerindo alimentos não saudáveis são muito grandes.

  2. Nada de enganação: apresente os alimentos como eles são

    A pior coisa é tentar convencer uma criança de que um alimento tem um “gostinho doce” quando não tem. Seja franco com o seu filho e apresente os alimentos como eles realmente são. Isso não quer dizer que você deva deixar a criatividade de lado, que é essencial nesse processo. Apenas não crie expectativas demais sobre o alimento, isso pode acabar causando uma rejeição ainda maior.

  3. Falando em apresentar os alimentos…: leve o seu filho à feira ou ao supermercado

    Se o intuito é que o seu filho tenha uma alimentação saudável, conhecer os alimentos de perto é fundamental. Tire um dia da semana para ir à feira ou ao supermercado e leve o seu filho com você. Apresente os nomes das frutas, verduras e legumes e deixe que ele faça parte desse momento, colocando os alimentos no saquinho plástico, na cestinha ou ajudando na pesagem.

  4. Mão na massa: deixe seu filho ajudar no preparo das refeições

    Mais interessante ainda do que ir às compras é poder ajudar no preparo das refeições. Esse contato direto com o preparo das refeições pode fazer com que o interesse em consumir esses alimentos aumente, já que foram preparados com o auxílio da criança. Sem contar que a presença das crianças na cozinha também é essencial para o desenvolvimento delas e para estimular sua independência.

  5. Comida divertida: invista na criatividade e monte pratos que chamem a atenção

    Para deixar essa mudança ainda mais interessante, fuja do tradicional arroz por cima do feijão, pelo menos no início. Para crianças pequenas, é válido investir em pratos multicoloridos, com animais feitos da própria comida, como um ratinho feito de ovo ou uma carinha de macaco feita de pão integral e banana, por exemplo. Você pode criar rostos com grãos e legumes ou com macarrão e folhas. As opções são muitas, basta soltar a imaginação e deixar a criança participar desse processo.

  6. Pouco é muito: a criança deve comer apenas o suficiente

    Insistir para que a criança coma mais do que o suficiente é um erro que pode trazer resultados negativos, além da possibilidade de a criança passar mal. Lembre-se de que o importante é dar um passo de cada vez e de que qualquer quantidade (mesmo que não seja o prato todo) já é um grande avanço. Aos poucos a criança se acostumará com esses novos sabores, e a alimentação saudável acontecerá de maneira automática.

  7. Guloseima também pode: mantenha o equilíbrio

    Saber manter o equilíbrio entre os alimentos saudáveis e não saudáveis é fundamental para que a criança saiba que ela também pode comer outros alimentos e não encare esse processo como alguma forma de castigo ou lição. Não é fácil deixar de comer aquilo de que mais gostamos, mas precisamos aprender a dosar as quantidades. Doces, refrigerantes e salgadinhos não são proibidos, apenas precisam ser consumidos com moderação.

Viu só? Não é tão trabalhoso quanto parece. As crianças gostam de surpresas, cores e diversão, o que não é difícil de ser transferido para a alimentação. Participar de todo o processo é a peça principal para que a criança mantenha um contato maior com esses alimentos. Se o seu filho come mal, você pode começar essa mudança de hábito ainda hoje.

botao-escolas

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