Presentear os filhos com produtos eletrônicos é comum nos dias atuais. O problema está em como lidar com a superexposição às telas e como isso pode interferir no desenvolvimento das crianças e adolescentes.

Com o desenvolvimento das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), os notebooks, tablets e celulares tornaram-se indispensáveis. Grande parte da população já não vive sem os aparelhos celulares, uma vez que são utilizados em inúmeras situações e possuem uma gigantesca variedade de funções. O que antes servia apenas como um aparelho para fazer ligações, hoje parece estar substituindo até as relações presenciais.

Segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizadas entre 2005 e 2016 (https://bit.ly/2L1frZ9), o uso de celulares entre crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos aumentou significativamente nos últimos anos e tende a crescer ainda mais. Com o lançamento constante de aplicativos, os celulares são os preferidos da maioria das crianças e adolescentes, já que um pequeno aparelho comporta diversos jogos, dá acesso a vídeos, redes sociais e páginas da web.

As crianças estão sendo expostas aos aparelhos celulares cada vez mais cedo e podem passar horas em frente às telinhas sem perceberem. A questão que surge é: como os celulares interferem no desenvolvimento das crianças? Instituições como a Sociedade Brasileira de Pediatria (https://bit.ly/2utdLgJ) apontam diversos problemas que podem estar ligados à superexposição às telinhas, como, por exemplo, o atraso de desenvolvimento da fala em crianças com menos de dois anos, o isolamento e a dependência dos aparelhos.

Segundo orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (https://bit.ly/2IoFSD8), os pais e responsáveis devem ficar atentos ao tempo de tela, isto é, o tempo que as crianças e adolescentes passam em frente aos dispositivos digitais. Segundo essas orientações, para cada faixa etária há um tempo viável de utilização desses dispositivos diariamente, que deve ser limitado e proporcional às etapas do desenvolvimento da criança.

Quanto ao conteúdo acessado, existem aplicativos capazes de bloquear conteúdos da web. Com a superexposição à internet, muitas crianças e adolescentes acabam encontrando conteúdos não indicados para sua faixa etária, então é necessária a intervenção dos pais ou responsáveis, e esses aplicativos podem ser úteis.

Não é possível bloquear o contato da criança com as novas tecnologias, que estão cada vez mais ocupando os espaços sociais, nas escolas, nos parques e, ainda mais, dentro dos lares. A indicação de especialistas é que os pais saibam impor limites para essa exposição e sempre supervisionem o uso desses aparelhos, tendo em vista os males que o uso exagerado e não supervisionado dos celulares e tablets podem trazer para crianças e adolescentes.

botao-escolas

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