Se você tem dúvidas sobre esta mais recente forma de investimento para a pessoa física, esta matéria é para você!

Cuidar das finanças ainda é uma tarefa bastante complicada para muitas pessoas, o que inclui os investimentos. Por muito tempo, os investimentos se concentraram em imóveis e poupança, mas existe um outro tipo de investimento que vem ganhando espaço nas conversas: o Tesouro Direto.

Criado em 2002 pelo Tesouro Nacional, um órgão da administração pública, integrante do Ministério da Fazenda, o Tesouro Direto possibilita que pessoas físicas invistam em títulos públicos. Vamos explicar melhor como isso acontecia antes de 2002 e o que mudou.

Os títulos públicos são papéis emitidos pelo governo para financiar projetos, ou seja, quando você compra um título público, é como se estivesse emprestando dinheiro para o governo. Antes de 2002, esses títulos eram disponibilizados apenas para grandes empresas (bancos, inclusive), que investiam em grande escala e conseguiam excelentes taxas de juros. A partir de 2002, qualquer pessoa física pode investir diretamente no Tesouro – e por isso o nome é Tesouro Direto. Para investir, é preciso procurar uma corretora de valores.

Esse investimento é confiável?
No passado, a população brasileira perdeu a confiança em determinados investimentos, e o Tesouro Direto ainda é recebido por muitos com desconfiança. Porém, existem bons motivos para se acreditar que o investimento no Tesouro Direto é mais rentável e até mais seguro que na poupança, por exemplo.

O primeiro ponto a se considerar é que nenhum investimento é totalmente seguro. Até um imóvel pode sofrer desvalorização ou algum acidente, causando danos (e despesas com reparos). Por isso existem os seguros, e com o Tesouro Direto não é diferente. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) assegura investimentos de até R$250.000,00. Isso significa que se você investir até R$250.000,00 na poupança ou no Tesouro Direto está seguro. Leia mais sobre isso: https://www.fgc.org.br/garantia-fgc/sobre-a-garantia-fgc

Esse investimento é rentável?
Para falar sobre esse assunto, precisamos entender a taxa SELIC, que acompanha e se mantém um pouco acima da inflação. Se a inflação aumenta, a SELIC aumenta; se a inflação baixa, o mesmo acontece com a SELIC, que é a principal taxa de alguns investimentos de renda fixa (cujas taxas de juros não são variáveis). Ao se comprar um título do Tesouro SELIC + 0,01%, o investidor está garantindo juros correspondentes ao valor total da SELIC + 0,01% ao mês.

Com a poupança, a regra é a seguinte: sempre que a taxa SELIC estiver abaixo de 8,5% ao ano, a poupança renderá apenas 70% da taxa SELIC, acrescida da TR (Taxa Referencial), que é sempre próxima a zero.

Não é difícil concluir que o Tesouro rende mais, pois é possível fazer aportes maiores com rendimentos melhores, e o investimento é igualmente seguro. Acesse o site do Tesouro Direto para aprender um pouco mais sobre o assunto e começar seus investimentos com segurança e mais rentabilidade.

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